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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Estou grávida, e agora? Exames Necessários



Você acabou de descobrir que esta gerando uma nova vida, e mil duvidas começam a povoar sua cabeça.... 
São tantas coisas pra pensar, escolher um(a) obstetra, que exames fazer, como será meu bebê, será que serei uma boa mãe....pensando nisso, vamos começar com umas das coisas mais importantes do começo da gravidez...os exames essências, para que você saiba como esta a sua saúde e do seu bebe, e se você precisa de cuidados especiais.



Hemograma completo: acusa se a gestante tem anemia, alguma infecção ou deficiência de plaquetas, importantes para a coagulação sanguínea.

Ferro sérico, Ferritina, Vitamina B12, Ácido Fólico: também auxilia no diagnóstico e tratamento de anemias. Vale lembrar que os níveis de ferro da grávida precisam estar em níveis adequados, já que o feto dispõe do mineral para se desenvolver.

Proteínas totais e frações: flagrtam alterações renais, distúrbios intestinais e hepáticos e aumento das imunoglobulinas, que é um indicativo de processos infecciosos ou inflamatórios crônicos.  

Ácido úrico, Uréia, Creatinina: avaliam a função renal. Alterações acendem o sinal amarelo para pré-eclâmpsia, distúrbio caracterizado pelo aumento da pressão arterial e eliminação de proteína na urina, com inchaço nas pernas e em outras áreas do corpo. Esse quadro leva à contração dos vasos sanguíneos, o que reduz o suprimento de oxigênio e sangue ao feto, à placenta e a vários órgãos da mulher, trazendo consequências sérias para a mãe e para o bebê. Não há, porém, motivo para pânico, já que o problema pode ser controlado. Daí a importância de um diagnóstico precoce.

Glicemia de jejum, Hemoglobina glicosilada, Frutosamina: servem para dosar o açúcar no sangue, para diagnóstico e controle de diabete.

TSH, T3, T4 livre, anti-TPO: Flagra eventuais disfunções da tireoide, principalmente hipotireoidismo, condição em que a glândula não trabalha a contento. Caso seja detectado, é possível, por meio de tratamento específico, evitar que o problema comprometa o desenvolvimento do feto.

Anticorpo anticardiolipidina, Anticorpo anticoagulante lúpico, Fator V de Leiden, Proteína C, Proteína S: Identificam a tendência da mãe de apresentar eventos de trombose e de outras doenças, que podem levar ao aborto.

HIV 1 e 2: Se a gestante for portadora do vírus, é possível, por meio de medicamentos, diminuir o risco da transmissão para o bebê.

Listeriose: se não for tratada, a enfermidade, que é causada por uma bactéria encontrada em alguns alimentos, pode levar ao aborto espontâneo ou outras complicações com o bebê, como dificuldade respiratória, hipotermia e meningite.  

Rubéola: o ideal é que as mulheres tomem a vacina contra a doença antes de engravidar, porque não existe tratamento na gravidez e a doença pode causar malformações fetais.

Toxoplasmose: também é importante para diagnosticar e tratar a doença, prevenindo malformações fetais.

Citomegalovírus: quanto antes for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento de recém-nascidos infectados pelo vírus da mãe, melhor poderá ser a evolução de seu estado de saúde, já que os bebês contaminados durante a gestação podem apresentar baixo peso, icterícia, pneumonia, alterações neurosensoriais, epilepsia, paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento e retardo mental.

Chlamydia: O risco para o recém-nascido pode ser diminuído ou até abolido se a infecção for controlada durante a gestação. Os riscos são de parto prematuro, rotura prematura de membranas e endometrite pós-parto, além de conjuntivite, infecção nasofaríngea e pneumonia no bebê.

Herpes Simples: a infecção fetal pode provocar aborto e comprometimento do Sistema Nervoso Central, partos prematuros, entre outras complicações. Detectado o vírus, é possível tratar a doença, durante a gravidez.

Hepatites A, B, C: quando transmitidas ao feto, existe risco de malformações fetais. Os recém-nascidos de gestantes com hepatite B aguda ou crônica devem ser vacinados contra o HBV e imunoglobulina, nas primeiras 12 horas após o nascimento.

VDRL e FTA-Abs: Detecta a sífilis. É possível tratar a gestante e evitar a contaminação fetal. A bactéria pode passar para o bebê através da placenta ou durante o parto. A sífilis eleva o risco de parto prematuro e de restrição do crescimento intra-uterino. Alguns bebês que nascem com sífilis podem apresentar erupções de pele e lesões na boca, nos órgãos genitais e no ânus, além de anemia, icterícia ou pneumonia grave, nos primeiros meses de vida.  Se a doença não for tratada, os bebês podem sofrer sequelas sérias, como deficiência visual e auditiva, problemas ósseos e neurológicos.



Pode ser que seu médico não peça todos esses exames, tudo vai depender do seu histórico de saúde, mas caso você fique em duvida, não custa conversar e pedir os exames que estão faltando....

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